Sola Scriptura

(somente a Escritura): A Escritura é a única regra de fé e prática da igreja e o protestantismo aceita doutrinas de sua inspiração, autoridade, inerrância, clareza, necessidade e suficiência. Somente as Escrituras são o fundamento da teologia reformada.

Solus Christus

(somente Cristo): como forma de reação dos protestantes contra a igreja católica secularizada e contra os sacerdotes que afirmavam ter uma posição especial e serem mediadores da graça e do perdão por meio dos sacramentos que ministravam. A reforma defendeu que tal mediação entre o homem e Deus é feita somente por Cristo, único capaz de salvar a humanidade e o tema central da reforma protestante.

Sola Gratia

"Sola gratia" diz respeito a tudo que o homem possui (graça comum) e, em especial, à salvação que é dada pela graça somente. Graça especial somente, por meio da qual o homem é escolhido, regenerado, justificado, santificado, glorificado, recebe dons espirituais, talentos para o serviço cristão e as bênçãos de Deus.

Soli Deo Gloria

(somente a Deus a glória): este pilar da teologia reformada afirma que o homem foi criado para a glória de Deus e que tudo que ele fizer deve destinar a glorificar a Deus.

Sola Fide

(somente a fé): este princípio afirma que o homem é justificado única e exclusivamente pela fé, sem o acréscimo das obras do mérito humano e, por meio dele, a tradição reformada é sustentada.

quinta-feira, 14 de março de 2024

A Eleição Incondicional


A Doutrina da Eleição Incondicional

A Eleição Incondicional é uma doutrina central na teologia reformada, refletindo a soberania de Deus na escolha dos que serão salvos. Essa doutrina afirma que a escolha de Deus para salvar alguns indivíduos não se baseia em qualquer mérito ou condição prévia neles, mas exclusivamente em Sua vontade soberana e graciosa. Neste estudo, exploraremos a fundamentação bíblica, o desenvolvimento histórico da doutrina, suas implicações e respostas a objeções, além de enfatizar a esperança que a eleição traz à vida do crente.

1. Fundamentação Bíblica

A base bíblica para a Eleição Incondicional pode ser encontrada em várias passagens das Escrituras. Romanos 8:29-30, frequentemente citado, afirma:

"Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou."

Aqui, Paulo apresenta uma sequência de ações divinas, enfatizando que a predestinação e a eleição são atos soberanos de Deus que antecedem a fé do crente.

Outra passagem fundamental é Efésios 1:4-5:

"Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por intermédio de Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade."

Esses versículos destacam que a escolha de Deus ocorre antes da criação do mundo, revelando Sua soberania e graça incondicional.

2. O Desenvolvimento Histórico da Doutrina

A doutrina da Eleição Incondicional foi formulada de maneira mais explícita durante a Reforma Protestante. Martinho Lutero e João Calvino foram pioneiros em afirmar que a salvação é obra exclusiva da graça de Deus. Em particular, Calvino, em suas Institutas da Religião Cristã, articula que a eleição não depende de qualquer mérito humano:

"Deus, antes de tudo, decidiu quem seria salvo, e essa decisão não se baseia em nada que o homem tenha feito."

Na tradição reformada, o Sínodo de Dort (1618-1619) foi um marco importante, afirmando a doutrina da eleição incondicional em resposta às ideias arminianas que defendiam a eleição condicionada à fé prevista. O Sínodo declarou que a escolha de Deus é soberana e não se baseia em ações futuras do ser humano.

3. Implicações da Eleição Incondicional

A Eleição Incondicional tem profundas implicações para a vida cristã e a compreensão da salvação. Em primeiro lugar, ela reafirma a soberania de Deus em todas as coisas. A salvação não é um ato do ser humano, mas uma ação de Deus que demonstra Sua graça e misericórdia.

Além disso, a doutrina traz segurança ao crente. Em Romanos 8:31-39, Paulo assegura que nada pode separar os eleitos do amor de Deus. Essa certeza é um conforto para aqueles que se sentem inseguros em sua salvação. Se a salvação é um presente de Deus, e não um resultado das obras humanas, então a segurança eterna do crente está garantida pela fidelidade de Deus.

A eleição também nos leva a um profundo reconhecimento da graça. Efésios 2:8-9 declara:

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."

A graça se torna ainda mais maravilhosa quando entendemos que somos escolhidos não por nossos méritos, mas pela vontade soberana de Deus.

4. A Eleição e a Justiça de Deus

Uma objeção comum à doutrina da Eleição Incondicional é a questão da justiça de Deus. Como Deus pode escolher alguns para a salvação e deixar outros de fora? É importante notar que a eleição não implica em injustiça. Em Romanos 9:14-16, Paulo aborda essa questão, afirmando:

"Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum. Porque ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e compadecer-me-ei de quem me compadecer."

Aqui, Paulo reafirma que a misericórdia de Deus é um ato de Sua soberania e não é devida a ninguém. A justiça de Deus é plenamente mantida, pois todos merecem a condenação devido ao pecado. A eleição é uma expressão da graça de Deus, que decide salvar alguns por Sua própria vontade.

5. Respostas a Objeções

Além da questão da justiça, há críticas sobre a ideia de que a eleição incondicional torna a pregação do evangelho irrelevante. No entanto, a teologia reformada sustenta que a pregação do evangelho é o meio pelo qual Deus chama os seus eleitos à fé. Em 2 Timóteo 1:9, Paulo escreve:

"Que nos salvou e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo a sua própria determinação e graça."

A predestinação e a escolha divina não excluem o evangelismo; pelo contrário, são a base da esperança de que o evangelho será eficaz para aqueles que são chamados.

Outro ponto importante é que a eleição incondicional não leva ao determinismo. Embora Deus conheça o futuro e tenha um plano soberano, isso não anula a responsabilidade humana. Cada indivíduo é responsável por suas escolhas, e o chamado à fé é uma resposta à graça que Deus oferece.

6. A Esperança da Eleição

A Eleição Incondicional oferece uma profunda esperança e alegria aos crentes. A certeza de que somos escolhidos por Deus para a salvação nos encoraja a viver em obediência e gratidão. Como afirma o teólogo Charles Spurgeon:

"A eleição é a causa da paz na vida do crente. É a rocha sobre a qual a sua segurança é construída."

Quando compreendemos que a nossa salvação não depende de nossos esforços, somos levados a adorar e glorificar a Deus por Sua soberania e graça.

7. Conclusão

A Eleição Incondicional é uma doutrina poderosa e central na teologia reformada, que ressalta a soberania de Deus na salvação. Ela nos ensina que somos salvos pela graça, sem mérito próprio, e nos oferece a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus. Compreender esta doutrina nos leva a uma vida de gratidão, adoração e confiança na providência divina.

Referências

  1. Calvino, João. Institutas da Religião Cristã.
  2. Lutero, Martinho. Sobre a Escravidão da Vontade.
  3. Sínodo de Dort. Cânones de Dort.
  4. Sproul, R.C. A Soberania de Deus.
  5. Owen, John. A Morte da Morte na Morte de Cristo.


A reforma protestante

 

A reforma protestante

31 de outubro de 1917



1 Timóteo 4:1-2

1 Timóteo 1:3-7


Gálatas 1:9

*Usar como ponto de partida para considerar um ponto importante 

“A reforma, uma resposta em defesa do evangelho ”


esse versículo é um tema da reforma e como ela foi uma resposta a esses anseios 


Gálatas 1:9

⁹ Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. 



A Romantização da Reforma

somos as vezes românticos demais,e colocamos a reforma como um conto de fadas


Princesa = Bíblia

Igreja Católica =Vilão que oprime esconde a donzela na torre do castelo

Lutero=Príncipe Alemão, bruto, 

Príncipe vai ao castelo do vilão munido com uma espada de 95 gumes e pede a liberdade da sua donzela e esse herói leva a donzela para casa e são felizes para sempre

uma história bonita se fosse verdade


A reforma não redescobriu a bíblia!

A Igreja medieval conhecia a bíblia e amava a bíblia, comentava as escrituras (mesmo sendo considerado estranho para os reformadores e considerado como não chega e não atinge o suficiente para conhecer o evangelho)

os teólogos medievais era por obrigação estudar a bíblia

eles tinham que comentar a bíblia todos os dias


alguém poderia argumentar:

de certa forma a reforma não redescobriu a bíblia quando colocou a bíblia no vernáculo “na língua do povo”

nesses termos eu cedo e concordo, a reforma protestante redescobriu a bíblia porque colocou a bíblia na mão do povo “Traduziu a bíblia” 


O Problema é que não estamos falando disso 

Estamos falando EXATAMENTE do que a reforma redescobriu de Verdade e de Fato


A Batalha pelo Evangelho - Marvin Enderson
Estudo da relação dos reformadores com a bíblia de 1444 a 1586

mostrar e descobrir uma ênfase que às vezes os historiadores da reforma protestante mesmo sendo protestante deixam escapar pelos dedos


conclui com a tese do livro:

“A Reforma protestante não redescobriu a bíblia, a igreja medieval amava a bíblia! A Reforma Protestante redescobriu o evangelho!” 

isso faz toda diferença


Exemplo:

  1. pense você que hoje as pessoas perguntam se é possível fazer uma nova reforma?

 possível fazer uma reforma da igreja?

essa é uma grande pergunta

O que é reformar?


exige o entendimento do papel crucial do evangelho

A importância crucial do evangelho para a reforma


pense você que nossas igrejas estão abarrotadas de bíblias,
de todos os lados, de todos os tipos


a pergunta não é se as pessoas têm bíblias em suas mãos, mas se elas conhecem o evangelho!

L

a pergunta hoje não é se as nossas igrejas têm bíblias, a pergunta é se elas pregam o evangelho.



  1.  Um teólogo liberal pode conhecer a bíblia de uma maneira que talvez ninguém presente seja capaz de conhecer.

  1. porque ele tem acesso a escritórios e museus e trabalha com manuscritologia que você sequer vai ver algum dia.


  1. ele conhece a materialidade do texto

  2. Ele conhece a estrutura lógica de defesa, de variantes de palavras gregas que precisam ser trabalhadas em diversas versões com um grau de maestria e dominio manuscritologico que talvez nenhum de nós aqui tenha.


E MESMO ASSIM ele pode ser um profundo desconhecedor do evangelho


o fato da pessoa ser conhecedora da bíblia, não a torna conhecedora do evangelho


me parece que esse é o problema que Lutero identifica no seu tempo;

  • Pessoas que conhecem a bíblia

  • Pessoas que manipulam a bíblia

  • Pessoas que pintam a bíblia

  • Pessoas que esculpem a bíblia

  • Pessoas que no seu vocabulário usam terminologia bíblica

mas são ignorantes quanto ao evangelho


Por isso o maior problemas de nossas igrejas hoje não é se nelas temos bíblias ou não

mas se estamos pregando o verdadeiro evangelho ou não.


porque o que faz de uma igreja ser verdadeira?


  1. Em primeiro lugar a pregação correta do evangelho

porque o Espírito Santo não usa o falso evangelho para converter

pelo contrário o falso evangelho quando pregado é motivo e razão de maldição


Por causa disso, quando falamos de reforma hoje, a única possibilidade de reforma hoje é na igreja local. 

Não há outra forma de entendermos a reforma se não a centralidade do evangelho, a centralidade da pregação do evangelho.



Lutero  - pensando no exemplo de lutero como alguém que entendia muito bem oque significava o temor de pregar um evangelho diferente daqueles que Jesus nos entregou!

e as consequências de pregar um evangelho nesses termos 


Imagine você - a primeira coisa que devemos ter diante dos nossos olhos:

quando lutero praticou aquele ato que muitos aqui podem achar ser um ato extraordinário
(de publicar 95 teses contra as vendas de indulgências)

o interessante é perceber que lutero sequer tinha sido o primeiro a fazer isso

a crítica a indulgências sequer começa na teologia 


a crítica a indulgências começa na literatura:

Divina Comédia - de  Dante Alighieri - 1472

Os Contos de Cantuária de  Geoffrey Chaucer - 1476


se não fosse a Divina comédia de Dante certamente os contos de cantuária seria a obra mais importante da literatura medieval 


Os Contos de Cantuária 

uma história de vários peregrinos que estão indo para cantuária e no meio dos caminhos eles decidem fazer uma disputa de história para saber qual a mais interessante

freira, juiz, advogado, pedreiro, marceneiro e um vendedor de indulgências:


Vendedor de indulgências:

“Em primeiro lugar, declaro de onde venho; depois, apresento, uma por uma, todas as minhas bulas. Antes de qualquer coisa, porém, mostro o selo papal em minha licença, para garantir-me a integridade fisica e para que nenhum petulante, padre ou noviço, venha perturbar- me no santo trabalho de Cristo. Somente ai começo a desfiar minhas histórias, reforçadas com mais bulas de papas e cardeais, de bispos e patriarcas, e entremeadas de algumas poucas palavra em latim para temperar a minha prédica e estimular ainda mais a devoção. 

"Finalmente, exponho as minhas longas caixas de cristal abarrotadas de trapos e de ossos…

 São reliquias, percebem logo os fiéis. Entre elas mostro, revestida de latão, uma omoplata de carneiro que pertencera a um santo patriarca hebreu. Boa gente, digo, atentem para as minhas palavras: se alguma vaca, ou bezerro, ou ovelha, ou touro inchar, por ter comido uma cobra ou dela ter levado uma picada, mergulhem este osso na água de uma cisterna e com essa água lavem a lingua do animal, e ele ficará curado. E não é só, pois a ovelha que beber dessa mesma água estará livre de erupções, de morrinha e de qualquer outro mal. Prestem atenção também ao que agora vou dizer: se o bom homem, dono dos animais doentes, toda manhã, antes que o galo cante, tomar em jejum um gole dessa água “sobre o seu televisor”, irá então, segundo o testemunho que legou a nossos pais aquele mesmo santo hebreu, multiplicar os seus bens e o seu rebanho.

Ja devo ter ganho por volta de 100 marcos desde que passei a vender indulgências postado no púlpito como um padre, então logo o simplório se assentam, faço uma pregação parecida com a que acabam de ouvir, nada de palavras difíceis, nada de análises profundas, esforço-me para esticar bem o pescoço, inclino-me para oeste, para leste sobre os ouvintes parecendo uma pomba pousada no celeiro, a língua e as mãos não param de agitar-se, vocês gostariam de ver minha ação , a seguir ilustro a pregação com exemplo bem simples do dia a dia usando uma linguagem bem simples, contando histórias bem antigas de épocas bem remotas,porque gente simples é assim gosta de histórias antigas simples, nada muito difícil,nada muito complexo, mas histórias que podem ser guardadas facilmente na memória, afinal o que mais eles querem? acho que quando eu posso pregar e ganhar ouro e prata no meu ministério vou viver voluntariamente na pobreza? não meus amigos esta ai uma coisa que nunca passou pela minha cabeça. enquanto eu for capaz de ensinar e des-mular por este mundo não tenho pretensão alguma de fazer serviços manuais tecendo cestas de vime para ganhar a vida,não meus senhores, não tem sentido mendigar para nada,não, não vou imitar os apóstolos, quero dinheiro mesmo que o obtenha a custa do mais pobre rapaz, ou da viúva mais pobre de uma aldeia com os seus filhinhos a morrer de fome.”


Crítica de lutero

 inquieto com os mecanismos da venda de indulgências que tinham como objetivo enriquecer a igreja pelo fato da construção da basílica de São Pedro ( vaticano ) uma igreja que claramente havia distoado de:

  1. toda sua missão

  2. todo o seu objetivo central na pregação e no ensino no evangelho.

  3. transformado todo seu empreendimento numa construção da basílica de São Pedro


Lutero era contra esse tipo de sistema 

curioso era que os membros da congregação que Lutero pastoreava quando o príncipe eleitor Frederico o Sábio proibiu as vendas de indulgências na região, as pessoas atravessaram a cidade para ouvir o pregador da televisão.

o povo não se contentava em apenas ouvindo a mensagem do domingo

não se contentavam em só ouvir o sermão

no fim de semana dividiam (o tempo) isso com o vendedor de indulgências


e o vendedor era um marketeiro de primeira linha:

mesmo que você tenha estuprado a mãe de Jesus,mesmo que você tenha cometido o pecado mais odiondo, no passado, no presente e venha cometer no futuro, essa indulgência que você vai comprar é poderosa, ela vai perdoar todos os pecados,

( e todo mundo quer essa indulgência) problema é que ela é cara e as pessoas voltam para a igreja de Lutero frustadas


o problema de Lutero

quem é Lutero no momento que ele está enfrentando tudo que ele está enfrentando:

ele não é só um sacerdote da igreja

  1. Esquecemos que ele é um professor de Teologia no seminário, ele ensina e prática Teologia do seu tempo

um teologo tinha que promover debate

as 95 teses -  disputatsiu pro declaratsione virtutes in dugue tsiare


Lutero apenas pregou o evangelho, e o evangelho por si só reformou a igreja,de forma simples,

a reforma não é outra coisa se não homens, capazes de perceber o quanto a nossa indolência é capaz de aprisionar o evangelho em uma jaula


Charles Spurgeon

Nós podemos trancar o evangelho em uma jaula, 


 oque a reforma faz?

 ela não procura outro leão, a reforma não quer outro evangelho, a reforma quer aquele evangelho enjaulado, porque ela acredita que é o evangelho que fará todo o resto.

o evangelho que reforma a igreja,

que torna as pessoas sensíveis a ouvir a palavra de Deus

o evangelho que te quebranta, que te humilha

é o evangelho que te faz não querer ser maior que o seu irmão

entre outros.

então se o evangelho não está visível nem explícito na igreja então, a fonte de transformação está ocultada, e os reformadores fazem, é desocultar!

Lutero faz algo ordinário

ele colocou apenas 95 propostas de discussão porque ele acha que aquelas 95 questões precisam ser tratadas pelos doutores da igreja.


95 teses /  disputas

se chamam disputas 

isputatsiu pro declaratsione virtutes in dugue tsiare

 porque disputas era oque havia de mais incrível, era o trabalho que todo mundo queria realizar na universidade naquela época ,(Debater)


além de Debater,ele tinha que praticar léxico (Comentários bíblicos)

1503 a 1515 ele tava comentando os salmos

1515 a 1516 romanos

1516 a 1517 comentando a epístola aos gálatas

1517 a 1518 ele comentava hebreus


4/set/1517 - pública as 97 teses contra a escolasticas

31/out/1517 - pública as 95 teses contra as vendas de indulgência

1518 participa do debate em Heidelberg (famoso) ele estabelece a distinção entre a Teologia da glória e teologia da cruz, tão importante para a Teologia protestante

1518 - entrega o sermão sobre a indulgências e a graça de Deus

1519 - o sermão sobre as 2 espécies de justiça, sobre sacramentos


de 1517 a 1520

ele esta fazendo oque um doutor de Teologia faz:

comentar a bíblia;

praticar disputas;

pregar.


porque estou enfatizando isso?

podemos achar que fazer a reforma é planejar algo extraordinário. é mais simples do que você imagina.

exige a arte do desaparecimento, exigem que você suma para que a única coisa relevante apareça o evangelho


se as pessoas sairem da igreja ouvindo o evangelho e conhecendo o evangelho,mas não saber o nome de ninguém na igreja, se dê satisfeito por isso porque ela ouviu e aprendeu o que é mais importante na vida, o Evangelho

não adianta nada criar todos os entretenimento possíveis para que as pessoas fiquem unidas e congreguem juntas por afinidade, se elas não são unidas pelo milagre do evangelho, 

Deus não nos chamou para promover entretenimento

Deus nos chamou para pregar o Evangelho!

pregar o Evangelho é a coisa mais desafiadora porque ele é tão simples que somos sempre tentados a colocar alguma coisa a mais.

queremos refinar o Evangelho

queremos dar um requinte no evangelho

dar uma melhorada, um toque novo e atual

isso tem um nome e não é bom gosto é incredulidade 

não acreditamos que a pregação simples do evangelho é suficiente.

que não importa se é uma pessoa inculta ou erudita, o que importa é se elas preguem o verdadeiro evangelho! mas se pegarmos um falso evangelho o Espírito santo não usará um falso evangelho para converter pessoas, porque o Espírito santo só usa o verdadeiro Evangelho.


Lutero vê que o trabalho ordinário ganhou forças que ele não esperava, se vê em vorms diante de Carlos V, tendo que defender as suas obras, ele fica calado a primeiro momento, mas volta intrépido e diz: 

~a menos que eu seja convencido pela Sagradas Escrituras e por razão simples, não me retratarei


ele vai ser sequestrado por Frederico o Sábio e aparece no castelo de vartenburg, ele traduziu em 11 semanas o novo testamento, achavam que ele tinha morrido, um grande pintor da Europa medieval Albrest duren,ele escreveu no diário encontrado: ó Deus, se Lutero estiver morto? é se ele estiver morto? quem de agora em diante poderá expor o santo Evangelho tão claramente a nós? a Deus oque ele poderia ter escrito para nós nos próximos 10,15 anos.

SERÁ que nossos artistas do nosso tempo podem ouvir o Evangelho é dizer as mesmas coisas, será que fazemos o Evangelho desejável a todos os tipos, ou seguimentamos a igreja como se fosse uma empresa:

promovemos igrejas que vão atender a demanda

público alvo / nicho / plano estratégico ( Missão - visão - valor )


a igreja nao deve estar cheia por causa de uma estratégia de marketing e planejamento, mas por causa de um milagre, o Evangelho. o evangelho trouxe essas pessoas aqui.


vivemos em dias que o Evangelho tá tão escasso, na busca por pregar um evangelho simples acabamos por enfeitar e assim começam as heresias,e se tornam um falso evangelho,


problema do falso evangelho é que ele também convertem essas pessoas, mas não convertem para Deus


1 pessoas que se convertem ao falso Evangelho estão perdidas em um falso entendimento do Evangelho

pessoas rejeitaram o Evangelho não pelo que o Evangelho é, mas por causa do falso evangelho, e aí as pessoas não escutam não porque elas não ouviram o evangelhos,mas porque ouviram o falso evangelho e ele é tão ruim que até o ímpio não consegue aceitar esse falso evangelho, de tão ruim que ele é.


talvez a nossa maior tentação seja procurar uma mensagem que a gente julga ser mais atrativa do que o próprio evangelho,porque não acreditamos mais que repetir exaustivamente a pregação do evangelho, ela será suficiente para fazer todo o resto.

Deus não quer pregadores criativos

Deus quer pregadores imitadores.


ele nunca desejou inovação, ele desejou plagio,imitacao grotesca,

falar oque ele disse,ensinar oque ele disse.e talvez essa seja a maior e mais importante verdade que precisamos ouvir hoje.

Voltar a origem e pregar novamente o Evangelho

é talvez o lugar mais propício para pregar o Evangelho não seja nas esquinas e praças, seja nas próprias igrejas, desevangelizando os que foram evangelizados pelo falso evangelhos, para evangelizados com o verdadeiro Evangelho.



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